Em um voo recente entre Porto Alegre e São Paulo, um ageiro tentou se ar por piloto e solicitou o à cabine de comando de uma aeronave da Azul. O incidente ocorreu em 24 de fevereiro de 2025, durante o voo AD6035, que partiu de Porto Alegre às 14h12 e chegou a Congonhas, São Paulo, às 15h52. A situação foi prontamente controlada pela tripulação, que seguiu os protocolos de segurança.
O homem embarcou com um bilhete comum, mas se apresentou à tripulação como comandante. Sua tentativa de aproximação com a cabine chamou a atenção dos funcionários da Azul, que agiram preventivamente para garantir a segurança de todos a bordo. A equipe de bordo restringiu os movimentos do ageiro e impediu qualquer aproximação com os comandos da aeronave.
Como a Azul lidou com a situação?
A Azul informou que a equipe de bordo agiu de forma preventiva assim que identificou a conduta suspeita. Após o pouso, a companhia confirmou que o ageiro não fazia parte do quadro de pilotos da Gol, a empresa para a qual ele alegava trabalhar. A Azul relatou o caso às autoridades competentes, assegurando que a segurança dos ageiros foi mantida durante todo o trajeto.
A Gol, por sua vez, também foi notificada sobre o incidente. A empresa recebeu o relato com seriedade e comunicou internamente, reforçando seu compromisso com a segurança operacional. A aviação civil classifica como grave qualquer tentativa de o não autorizado à cabine de comando, e as autoridades iniciam uma apuração imediata nesses casos.
Quais são as consequências para o ageiro?
Até o momento, as autoridades não divulgaram a identidade do ageiro nem confirmaram se ele responderá criminalmente. As investigações estão em andamento, e a Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil estão conduzindo a apuração. Em situações como essa, as autoridades orientam as empresas aéreas a seguir protocolos rígidos para preservar a integridade da tripulação e dos ageiros, mesmo quando não há indícios imediatos de ameaça.
Quais as medidas de segurança em voos comerciais?
Os protocolos de segurança em voos comerciais são projetados para lidar com uma variedade de situações, incluindo tentativas de o não autorizado à cabine de comando. As companhias aéreas treinam suas equipes para identificar comportamentos suspeitos e agir rapidamente para neutralizar possíveis ameaças. Além disso, as aeronaves são equipadas com sistemas de segurança que ajudam a proteger a cabine de comando contra os não autorizados.
Antes do Voo (no Aeroporto):
- Inspeção de Segurança: Todos os ageiros e suas bagagens de mão am por inspeções rigorosas utilizando detectores de metal e raio-X para identificar itens proibidos, como armas, explosivos e líquidos em excesso. Em alguns casos, pode haver busca pessoal.
- Verificação de Documentos: Os documentos de identificação e cartões de embarque são verificados para garantir que apenas ageiros autorizados em a área de embarque e a aeronave.
- Segurança da Bagagem Despachada: As bagagens despachadas também am por sistemas de segurança para detecção de ameaças.
- Segurança da Área Restrita: O o a áreas restritas do aeroporto é controlado e monitorado para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
- Treinamento da Tripulação: A tripulação de voo e de cabine a por treinamento extensivo em segurança, incluindo procedimentos de emergência e como lidar com situações de risco.
Durante o Voo:
- Cintos de Segurança: O uso de cintos de segurança é obrigatório durante a decolagem, pouso e sempre que o sinal luminoso estiver aceso, como em casos de turbulência.
- Instruções de Segurança: Antes da decolagem, a tripulação demonstra os procedimentos de segurança, incluindo a localização das saídas de emergência e o uso de máscaras de oxigênio e coletes salva-vidas. Cartões com essas informações também estão disponíveis.
- Comunicação com a Torre de Controle: Os pilotos mantêm comunicação constante com a torre de controle, seguindo as instruções de tráfego aéreo para garantir a separação segura entre aeronaves.
- Monitoramento Meteorológico: As condições meteorológicas são monitoradas continuamente antes e durante o voo, e os pilotos podem alterar a rota para evitar áreas de turbulência severa. As aeronaves modernas também possuem radares meteorológicos.
- Segurança da Cabine de Comando: A porta da cabine de comando é reforçada e geralmente trancada durante o voo para impedir o o não autorizado.
- Gerenciamento da Cabine: A tripulação de cabine é treinada para manter a ordem e a segurança a bordo, sabendo como lidar com ageiros problemáticos ou situações de emergência médica.
- Restrições de Dispositivos Eletrônicos: Em certas fases do voo (decolagem e pouso), o uso de alguns dispositivos eletrônicos pode ser para evitar possíveis interferências com os sistemas da aeronave.
- Procedimentos em Caso de Emergência: A tripulação é treinada para lidar com diversas emergências, como despressurização da cabine, incêndios a bordo e evacuações.
Este incidente destaca a importância de manter protocolos de segurança rigorosos e a prontidão das equipes de bordo para lidar com situações inesperadas. A segurança dos ageiros e da tripulação é sempre a prioridade máxima, e as companhias aéreas continuam a aprimorar suas práticas para garantir voos seguros e tranquilos.
