O fundo PIS/Pasep, que operou entre 1971 e 1988, foi criado com o objetivo de complementar a renda de trabalhadores e servidores públicos. Recentemente, a Caixa Econômica Federal iniciou um novo lote de pagamentos para aqueles que solicitaram o ressarcimento até 30 de abril. Este fundo, que acumulou valores não sacados ao longo dos anos, foi transferido para o FGTS em 2020 e, posteriormente, para o Tesouro Nacional.
Atualmente, mais de 10 milhões de brasileiros têm direito a resgatar um total de R$ 26,3 bilhões, com um saldo médio de R$ 2,8 mil por pessoa. Esses valores representam uma oportunidade significativa para muitos trabalhadores, especialmente em tempos de necessidade financeira.
Como consultar e solicitar o resgate do PIS/Pasep?

Para verificar se há valores disponíveis, os trabalhadores devem ar o site Repis Cidadão ou o aplicativo do FGTS. É necessário informar o número do PIS/NIS para realizar a consulta. O pedido de ressarcimento pode ser feito presencialmente em agências da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS, sendo que herdeiros precisam apresentar documentação específica.
Os pagamentos são realizados conforme um calendário pré-estabelecido, diretamente na conta do beneficiário ou via poupança social digital. Este processo visa facilitar o o aos recursos, garantindo que os valores cheguem aos seus legítimos proprietários de forma eficiente.
Por que é importante resgatar os valores do PIS/Pasep?
O fundo PIS/Pasep foi extinto em 1988 e substituído pelo abono salarial atual. No entanto, os valores não reclamados até setembro de 2028 serão incorporados definitivamente ao Tesouro Nacional. Portanto, é crucial que os beneficiários consultem e resgatem seus recursos antes desse prazo.
Além disso, os valores do fundo são corrigidos pela inflação, o que significa que podem representar um auxílio financeiro significativo para os trabalhadores elegíveis. O governo reforça a importância de resgatar esses recursos, que podem ser utilizados para diversas finalidades, como quitar dívidas ou investir em necessidades pessoais.
Quais documentos são necessários para o resgate?
Para realizar o resgate dos valores do PIS/Pasep, é necessário apresentar alguns documentos básicos. Entre eles, estão:
- Documento de identificação com foto (RG ou CNH);
- Cartão do PIS/NIS ou documento que contenha o número;
- Comprovante de residência atualizado;
- Para herdeiros, é necessário apresentar documentação que comprove o vínculo com o titular falecido.
Esses documentos são essenciais para garantir que o processo de resgate seja realizado de forma segura e sem contratempos.
Qual o futuro do fundo PIS/Pasep?
Com a incorporação dos valores não reclamados ao Tesouro Nacional em 2028, o fundo PIS/Pasep deixará de existir como uma fonte de recursos para os trabalhadores. Portanto, é fundamental que aqueles que têm direito ao resgate façam a consulta e solicitem seus valores o quanto antes.
O governo continua a incentivar os beneficiários a verificarem sua elegibilidade e a aproveitarem essa oportunidade de resgate. Este fundo, que foi criado para incentivar a poupança individual, ainda pode cumprir seu propósito original ao proporcionar um alívio financeiro para muitos brasileiros.
FAQ: Perguntas frequentes sobre o resgate do PIS/Pasep
- Quem pode resgatar os valores do PIS/Pasep? Qualquer trabalhador que tenha contribuído para o fundo entre 1971 e 1988 e ainda não resgatou o saldo.
- O que acontece se eu não resgatar os valores até 2028? Os valores não resgatados até setembro de 2028 serão incorporados ao Tesouro Nacional.
- Posso consultar meu saldo do PIS/Pasep online? Sim, a consulta pode ser feita pelo site Repis Cidadão ou pelo aplicativo do FGTS.
- Herdeiros podem solicitar o resgate? Sim, desde que apresentem a documentação necessária para comprovar o vínculo com o titular falecido.
- Como os pagamentos são realizados? Os pagamentos são feitos na conta do beneficiário ou via poupança social digital, seguindo um calendário pré-estabelecido.