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Início Saúde

Café contaminado: Anvisa proíbe 3 marcas famosas após descobrir toxina

Por Felipe Dantas
02/jun/2025
Em Saúde
Café contaminado: Anvisa proíbe 3 marcas famosas após descobrir toxina

Café - Créditos: depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy

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Recentemente, o mercado brasileiro de café enfrentou um problema significativo com a comercialização de produtos rotulados de forma enganosa. Algumas marcas foram desclassificadas pela Anvisa por apresentarem irregularidades na rotulagem, indicando conter “polpa de café” e “café torrado e moído“, mas utilizando ingredientes de qualidade inferior. Este fenômeno, conhecido como ‘café fake‘, tem gerado preocupações entre consumidores e autoridades.

As marcas afetadas pela decisão são: Melissa, Pingo Preto e Oficial. Elas já haviam sido consideradas impróprias para o consumo pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em uma decisão anterior, datada de 25 de março.

Como foi a decisão da Anvisa sobre as marcas?

Café contaminado: Anvisa proíbe 3 marcas famosas após descobrir toxina
Marcas de café proibidas pela Anvisa – Foto: Reprodução/X

Durante as investigações, a Anvisa identificou irregularidades na rotulagem dos produtos, que alegavam conter “polpa de café” ou “café torrado e moído”. No entanto, análises laboratoriais apontaram o uso de grãos crus, subprodutos e até resíduos agrícolas, em desacordo com as normas vigentes.

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Os testes conduzidos pelo Ministério da Agricultura também revelaram níveis excessivos de impurezas e materiais estranhos — como areia, pedras, sementes de outras plantas e fragmentos vegetais — ultraando o limite legal de 1%. Impurezas como folhas, galhos e cascas também foram encontradas.

Em abril, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, classificou os itens como produzidos com “lixo da lavoura”.

A resolução da Anvisa, publicada nesta segunda-feira (2/6), ordena o recolhimento de todos os lotes disponíveis no mercado e proíbe qualquer forma de produção, divulgação ou uso desses produtos.

Quais os riscos da ocratoxina A para a saúde?

A Anvisa alerta que a ocratoxina A (OTA) é uma toxina produzida por fungos que pode contaminar alimentos como grãos, café e carnes. Esta substância é particularmente preocupante devido aos seus efeitos nocivos à saúde humana. A OTA afeta principalmente os rins, sendo associada a doenças renais crônicas, tumores urinários e inflamações crônicas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição à ocratoxina A pode também ter efeitos adversos no desenvolvimento fetal e comprometer o sistema imunológico, tornando-o mais suscetível a infecções. Embora a associação entre a OTA e o câncer renal em humanos não seja clara, já foram demonstrados efeitos negativos nos rins.

Como diferenciar café autêntico do ‘café fake’?

Com a crescente popularidade do ‘cafake’, é essencial que os consumidores saibam diferenciar o café autêntico de produtos que apenas imitam o sabor do café. O ‘cafake’ é uma imitação que tem ganhado espaço na Europa e agora está se expandindo no Brasil. Para garantir a compra de um produto de qualidade, é importante observar atentamente a rotulagem e verificar a lista de ingredientes.

Os consumidores devem procurar por selos de qualidade e certificações que garantam a autenticidade do café. Além disso, é recomendável adquirir produtos de marcas reconhecidas e confiáveis. Em caso de dúvida, a substituição do produto pode ser solicitada com base no Código de Defesa do Consumidor.

1. Verifique o Rótulo:

  • Ingredientes: O café autêntico, puro e de qualidade, deve ter apenas um ingrediente: “café” ou “grãos de café torrados e moídos”. Se a lista de ingredientes tiver mais de dois itens, como “maltodextrina”, “corantes”, “aromatizantes” ou “açúcar”, desconfie.
  • Termos Enganosos: Fique atento a termos vagos como “bebida sabor café”, “pó para preparo de bebida sabor café”, “blend ” ou “sabor café”. Isso indica que não é café 100% puro.
  • Origem e Rastreabilidade: Cafés de qualidade superior geralmente indicam a origem dos grãos (região, fazenda, altitude), a variedade (ex: 100% Arábica) e a data da torra. Informações detalhadas demonstram transparência do produtor.
  • Selos de Qualidade: Procure por selos de certificações reconhecidas, como o da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), que indica pureza e qualidade, ou selos de café especial (como os da Specialty Coffee Association – SCA).
  • Tipo de Grão: Prefira cafés 100% Arábica. Essa variedade é conhecida por sabores mais complexos, suaves e aromáticos. O café Robusta tende a ser mais amargo e com mais cafeína, sendo muitas vezes usado em cafés de menor qualidade ou blends.

2. Observe o Preço:

  • Preço Muito Baixo: Se o preço estiver muito abaixo da média de mercado, desconfie. Cafés de qualidade am por processos rigorosos de cultivo, seleção e torrefação, o que justifica um preço um pouco mais elevado. “Cafés fake” são mais baratos porque são misturados com ingredientes de baixo custo.

3. Avalie as Características Sensoriais (Aroma, Sabor, Aparência):

  • Aroma (antes do preparo):
    • Café Autêntico: Possui um aroma intenso, complexo e natural, com notas que podem variar de frutadas, florais, achocolatadas a caramelizadas, dependendo da torra.
    • Café Fake/Baixa Qualidade: Pode ter cheiro fraco, de queimado, rançoso, azedo ou “estranho” (cheiro de papel queimado, mofo). Misturas com cascas e paus moídos alteram o aroma natural.
  • Pó (antes do preparo):
    • Café Autêntico: O pó deve ser homogêneo.
    • Café Fake/Baixa Qualidade: Pode apresentar impurezas visíveis, como partículas estranhas, cascas ou paus moídos. A textura pode ser muito fina, indicando mistura com farinhas, ou ter um brilho excessivo, indicando adição de açúcar caramelizado.
  • Sabor (depois de pronto):
    • Café Autêntico: Sabor equilibrado, com doçura natural, acidez agradável e um final de boca prolongado e positivo (retrogosto). Pode apresentar notas de frutas, chocolate, caramelo, etc.
    • Café Fake/Baixa Qualidade: Sabor muito amargo, queimado, adstringente (sensação de “amarrar” a boca), insípido, fraco, com gosto de mofo, terra, madeira ou “riado” (sabor químico ou fermentado). O sabor é uniforme e artificial.
  • Corpo (depois de pronto):
    • Café Autêntico: Tem um corpo equilibrado e sedoso, com uma boa sensação tátil na boca (pode ser denso, cremoso, ou leve e delicado, dependendo do café).
    • Café Fake/Baixa Qualidade: Geralmente aquoso ou espesso demais, sem a sensação agradável de um café encorpado.
  • Crema (no espresso):
    • Café Autêntico: Em espressos, a presença de uma crema densa, dourada e persistente é um forte indicativo de frescor e qualidade.
    • Café Fake/Baixa Qualidade: Ausência ou pouca crema, ou uma crema que se desfaz rapidamente.

4. Testes Caseiros (com ressalvas):

Embora testes de laboratório sejam os mais precisos, alguns testes caseiros podem dar indícios:

  • Teste da Água Fria: Adicione uma colher de pó de café em um copo com água fria.
    • Café Puro: Tende a boiar inicialmente e depois afundar lentamente, sem colorir muito a água rapidamente.
    • Café Adulterado: Pode afundar rapidamente ou liberar muita cor na água de forma imediata, indicando a presença de farinhas ou corantes.

O que fazer ao perceber irregularidades:

Se um consumidor identificar produtos irregulares, é crucial que a ocorrência seja comunicada às autoridades competentes. O Ministério da Agricultura orienta que, caso os produtos ainda estejam sendo comercializados, a denúncia seja feita por meio do canal oficial Fala.BR, informando o nome e endereço do estabelecimento onde a compra foi realizada.

Além disso, é importante que os consumidores deixem de consumir imediatamente os produtos listados como irregulares. A conscientização e a colaboração do público são fundamentais para garantir a segurança alimentar e a qualidade dos produtos disponíveis no mercado.

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